terça-feira, 13 de novembro de 2012

Beata Imelda Lambertini



      Patrona das Primeiras Comunhões

      Imelda Lambertini nasceu na cidade de Bolonha, Itália, no ano de 1322,  num ambiente de muita fé e  piedade. Desde tenra idade, assimilou com especial afeição a primorosa educação recebida. Seu amor a Deus, sua conduta incomum no dia a dia chamava muito a atenção dos pais. Era de fato, uma menina muito especial. Os jogos infantis não lhe agradavam como a oração. Costumava esconder-se nos locais mas ocultos da casa para aplicar-se a ela.  Sua mãe, sempre a encontrava ajoelhada e rezando, quando sentia falta da  filha em casa. 
      Ao completar 9 anos de idade a menina pede insistentemente para ingressar no Convento das Irmãs  dominicanas, porém, a Madre superiora de todas as  formas tentou persuadi-la a esperar, pois que a idade ainda não permitia que fosse admitida entre as irmãs do convento. 
     Como a insitência de Imelda tornou-se constante,  a Madre, que conhecia seus pais, indagou se não estava feliz por ter pais maravilhosos e boas condições de vida em casa,   tendo ela prontamente respondido que estava sim,  muito feliz, que amava sua família,   mas que as irmãs tinham algo a mais que lhe atraía muito: "Nosso Senhor".  Era a devoção à Santíssima Eucaristia que verdadeiramente lhe encantava e  lhe enchia a alma de amor e devoção.  Finalmente, a Madre chamou seus pais e lhes pediu permissão para que Imelda fosse admitida, pelo menos à título de experiência,  já que o desejo ardente de ingressar no convento era já notório também para seus pais. Apesar de entristecidos,  percebiam que Deus reservara algo de extraordinário para a pequena filha.  Por isso,  acabaram aceitando a proposta da Reverenda e consagraram-na a Deus.
        Consumado seu ingresso, tudo lhe era motivo de encanto,  os momentos de  oração, o hábito das Irmãs,  o silêncio.  Era muito amada por elas que tentavam privá-la dos serviços e  da rigidez da regra, mas  nada adiantava,  pois queria acompanhar as irmãs em tudo, participando plenamente e  auxiliando nos trabalhos monásticos no convento.   A Madre pedia que não a acordassem durante as orações noturnas,  mas Imelda levantava-se no meio da noite e percorria os grandes salões do convento, caminhando e rezando silenciosamente as  matinas.  
        A visita ao Tabernáculo fazia sua alma transbordar de alegria. Só a pronúncia de qualquer assunto relacionado a Eucaristia,  fazia com que seu rosto se transfigurasse instantaneamente.  Ela desejava ardentemente receber a Santa Comunhão.  Nessa época, as crianças não podiam receber a Primeira Comunhão com idade inferior a 12 anos.  Tal qual sua insistência para ingressar no convento,  Imelda pede a graça de receber Jesus, mesmo que não tivesse completado a  idade.  Pedia isso com fervor tão intenso, que as irmãs comoviam-se  pelo desejo que a pequenina nutria em receber o Senhor na Eucaristia. Mas isto ainda não lhe era possível, conforme as normas da Igreja. 
       Assim, aceitou com resignação os argumentos das Irmãs. Porém, à medida que o tempo passava, crescia mais e mais nela o desejo de receber Jesus Sacramentado. No ano de 1333, tinha ela  completado 11 anos de idade  quando, depois da Santa Missa,  a última freira que saiu da capela observou que a pequena Imelda, como de costume,  lá permaneceu sozinha rezando mais um pouco.  Só que desta vez, a freira percebeu algo extraordinário: uma Hóstia flutuava acima dela e lhe projetava uma luz branca. Rapidamente esta irmã chamou as outras monjas e todas  prostraram-se diante deste milagre.  A Madre,   constatando que tratava-se de manifestação real de Deus para que a menina recebesse a Primeira Comunhão,  chamou o pároco.  Ao chegar com a patena de ouro nas mãos, o padre admirado, dirigiu-se até à Hóstia.  Assim que aproximou-se da menina ajoelhada, a  Hóstia pousou sobre a patena!.  Assim foi-lhe administrada a Primeira Comunhão. Em seguida,  vagarosamente Imelda baixou a cabeça em oração.  
      Imelda permaneceu assim, diante das irmãs por um tempo demasiadamente longo.  Isto fez com que a Madre fosse até ela,  que a nada respondia.  Tentando levantá-la cuidadosamente pelos ombros, a menina caiu em  seus  braços,   trazendo no rosto uma expressão delicada, de inexplicável alegria.  Havia partido para o Céu naquele sublime momento.  A alegria de receber Nosso Senhor foi demais para o pequeno coração que ardia pela presença real de Cristo na Eucaristia.  Certa vez, Imelda já havia dito às Irmãs: "Eu não sei porque as pessoas que recebem Nosso Senhor não morrem de alegria".  
 A pequena Imelda Lambertini foi beatificada em 1826 pelo Papa Leão XII, e foi proclamada Patrona das Primeiras Comunhões em 1910 pelo Papa São Pio X.  Foi neste ano que foi declarado que as crianças menores de 12 anos poderiam receber a Primeira Comunhão.

              

         Até hoje, seu pequeno corpo se encontra intacto, depois de mais de 670 anos, numa redoma de cristal, na Igreja de São Sigismondo, em Bolonha.




 Reflexões:

A meditação da história da  pequena Imelda, traduz o pleno conhecimento, o cristalino panorama que uma menina de apenas 11 anos tinha sobre as  verdades  divinas.  Visão tão clara que Imelda não entendia como as pessoas não morriam  ao receber Jesus na Eucaristia.   São Tomás de Aquino, a respeito desse amor eucarístico, certa vez declarou:  

"O Martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece a Deus a sua vida;  na Santa Missa, porém,  Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens. Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor".


Amolece, Senhor, o nosso coração petrificado.  Aclara, Senhor, nossa visão, obscurecida pelas ilusões mundanas. Abre nossa mente, Senhor, para que possamos compreender a sublimidade da Eucaristia. Tende piedade de nós, Senhor, pela nossa indiferença na fila da Comunhão.  Aproxima-nos, Senhor, do sacramento da Penitência, para que possamos Te receber com a casa limpa, livre das imundícies que todos os dias deixamos agregar à alma.  Não permitais, jamais, Senhor, que Te recebamos indignamente. Piedade, Senhor, piedade de nós e da humanidade inteira.  Te adoramos na Eucaristia e imploramos, por intercessão de Maria, que o Pão do Céu seja para nós SEMPRE:  alimento espiritual, remédio para a alma,  força na luta contra o mal, consolo nas tribulações e  proteção constante na caminhada terrena. Amém!



Fonte: http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/mai/imelda1205.htm

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Jesus, seu amigo.


Você já se viu diante de uma dúvida? 
Quais decisões tomar?
Qual caminho seguir? 
Qual escolha fazer? 

Com certeza sim.  

Mas quantas dessas vezes você entrou em oração e pediu para Deus te orientar?

Nós humanos somos limitados, não conseguimos ver adiante e muitas vezes tomamos decisões erradas achando que estamos certos. Não hesite em conversar com Jesus e perguntar qual a opinião Dele sobre isso. Pedir orientações de qual caminho seguir e aceitar a resposta de Jesus - por mais que contrarie a sua. 

(Para isso, peça ajuda ao Espírito Santo para que você tenha o discernimento correto!)

Devemos lembrar também que Jesus não está na nossa vida somente para as horas de necessidade. Ele nos ajuda porque é bom, mas nós estamos aqui para servi-Lo e não o contrário. Jesus é seu amigo, e um amigo mais verdadeiro do que qualquer pessoa aqui na terra. 

Como você age com seus amigos? 
Só telefona quando tem problemas e quer pedir ajuda? Sabemos que não!

Você compartilha com seus amigos as novidades, as alegrias, às vezes liga só para perguntar se está tudo bem. 

Jesus é nosso amigo e merece a mesma atenção. Experimente algum dia não pedir nada, somente agradecer, pelas coisas boas e não tão boas. Conte os fatos interessantes do seu dia, divida suas alegrias, conte suas preocupações sem pedir que ele tome uma providência, apenas converse. 

Não recorra a Jesus somente quando precisar de uma graça. Lembre que Ele está o tempo todo ao seu lado. Passe seu dia lembrando disso e certamente passará a sentir a presença Dele por perto. 

Conte com Jesus e para Jesus!
Você nunca está sozinho.